A revolução da cozinha colombiana ainda agora está a começar. E nós estamos atentos.
Nasceu e cresceu em Bogotá mas foi na Europa que se fez chef de cozinha. Álvaro Clavijo regressou há cerca de dois anos à sua cidade natal para abrir um restaurante, depois de vários anos a trabalhar no estrangeiro em restaurantes de renome como o L’Atelier, de Joël Robuchon, o Per Se, em Nova Iorque, ou o dinamarquês Noma. Confessa que a cozinha francesa é uma das suas grandes influências e que continua a ser uma base sólida.
A comida de rua, sim, faz parte da cultura, mas tem por base petiscos tradicionais, a preços muito económicos, por isso tem sido um desafio constante com muitas adaptações, mas aos poucos os clientes são levados a experimentar pratos novos com os produtos locais, mas com técnicas e abordagens novas. Pouco tempo antes de entrar na lista, pela primeira vez em finais de 2018, o chef e os seus sócios ponderavam fechar o restaurante.
O reconhecimento (que se repetiu em 2019) deu-lhes o ânimo para fazer mais e aos poucos estão a conquistar os colombianos – os turistas são mais fáceis de conquistar. A cozinha colombiana não tem a projeção e o sucesso da vizinha peruana, mas estão a ser dados os primeiros passos e não faltam chefs com vontade de a fazer vingar e, claro, produtos de grande qualidade.